Tardo é o tempo dos ternos amores,
das paixões escorridas em favos de mel,
de luar enlevando as juras perdidas
e de lua espiando do alto do céu.
das paixões escorridas em favos de mel,
de luar enlevando as juras perdidas
e de lua espiando do alto do céu.
Restam suspiros em quintais de saudades,
pulsares descompassados em bailados de amor,
aquarelas de augúrios cintilando vontades
pinceladas em sonhos e ultimadas sem cor.
pulsares descompassados em bailados de amor,
aquarelas de augúrios cintilando vontades
pinceladas em sonhos e ultimadas sem cor.
Onde se foi esconder a noite encantada,
em seu manto de estrelas?
Onde, a indefinível paixão, a entrega, a ilusão,
que não se consegue mais vê-las?
em seu manto de estrelas?
Onde, a indefinível paixão, a entrega, a ilusão,
que não se consegue mais vê-las?
Retretas de pirilampos ecoam solfejos de anjos,
ciciando esperas ao comando da lua.
Borboletas coreografam lembranças desordenadas,
grafitando quimeras rabiscadas na funda escuridão.
ciciando esperas ao comando da lua.
Borboletas coreografam lembranças desordenadas,
grafitando quimeras rabiscadas na funda escuridão.
Há sinais de final de jornada,
intuindo a sábia lição da vida que segue,
levitando ao encalço do sonho,
que nunca haverá de findar.
intuindo a sábia lição da vida que segue,
levitando ao encalço do sonho,
que nunca haverá de findar.
Ariovaldo Cavarzan
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