quarta-feira, 22 de maio de 2013

Quando eu for embora...


Quando eu for embora...
Com certeza, pássaros não deixarão de cantar;
Flores não deixarão de exalar seus perfumes;
Quando eu for embora...
Árvores não deixarão de exercer suas funções fundamentais para o ser humano;
Os animais não deixarão de ser os anjos enviados por Deus;
Quando eu for embora...
Crianças não deixarão de sorrir, não deixarão de transmitir alegria;
Quando eu for embora...
As águas, o ar por mais dificuldades que atravessam não deixarão de ser essenciais a vida;
Quando eu for embora...
O sol com certeza não deixará de brilhar;
A Lua não deixará de iluminar a escuridão mesmo em silencio;
As estrelas não deixarão de cintilar;
Quando eu for embora...
Ficarão os conflitos, mas também os sorrisos, as lágrimas;
Ficarão as dores, mas também a cura;
Ficarão as amizades, as desilusões, as decepções;
Quando eu for embora...
Ficarão as lutas umas até desiguais e ficará o testemunho daqueles que prosseguiram e daqueles que ficaram pelo caminho;
Ficarão os sonhos que não tornaram realidade;
Quando eu for embora...
Ficarão os fatos, os epicentros de crise;
Ficarão aqueles que me apoiaram e também aqueles que me ignoraram;
Ficarão os projetos simples e os mais complexos;
Ficará o perdão;
Ficará a austeridade...a autenticidade e o desapego aos bens materiais;
Quando eu for embora...
Ficará a fé, a verdade, a tristeza, a alegria, a treva e também a luz;
Ficará o consolo, a compreensão;
Ficarão os amigos que conheci e aqueles que não tive a chance de nem siquer ver ou ouvir;
Ficará a construção de uma humanidade mais justa;ficará o desejo de um mundo mais humano; de um mundo mehor;
Ficarão as possibilidades e o fortalecimento dos propósitos, a renovação;
Quando eu for embora...
Com certeza, obedecendo ao chamado de Deus que sentiu saudades de mim.
E ao mesmo tempo terei a oportunidade de pedir perdão a Ele por não conseguir concluir o projeto a mim designado;
Concluo salientando que todos nós fazemos parte do Projeto de Deus.



Eber José Soragi, ambientalista.





sábado, 18 de maio de 2013

Tem dias que não sabemos o que fazer


Tem dias que não sabemos o que fazer com nossa saudade,com a nossa solidão,com o silêncio que nos oprime,nos aperta o coração.Tem dias que olhamos pela janela da nossa alma e vemos um coração nublado,saudoso,gemendo de dor.Tem dias que sent...imos falta de palavras doce,de sorrisos farto e principalmente do abrigo dos braços amado.Tem dias que o passar do dia é tão pesado,tão sofrido pela ausência de afagos,de conversas,de bem querer.Tem dias que tudo que queremos é uma voz dizendo que nos ama,que nos quer bem.Tem dias...tem dias...




Lygia Cavalcanti





sábado, 11 de maio de 2013

O PROFUNDO AMOR DE DEUS POR MIM


Deus me ama tão profundamente, que: Não me livra dos problemas que eu preciso enfrentar, para amadurecer e me sentir mais forte. Não me poupa das tristezas e decepções, que são necessárias para o meu crescimento.

Deus me ama tão profundamente, que: Me permite experimentar a dor física e a dor da alma, para que eu me torne cada vez mais sensível e mais humana. Não tem me dado uma vida de riquezas e nem de facilidades. Mas também não tem me dado uma vida de pobreza extrema e nem de necessidades. Ele me dá uma vida, onde eu possa ter, na medida certa, tudo que preciso para viver com honestidade. Ele me fez entender que o meu tempo aqui é curto, para acumular coisas desnecessárias à minha espiritualidade. Ele tem me dado, principalmente, o que eu posso levar comigo, quando eu partir, e entregar a Ele, no momento do nosso encontro.

Deus, em sua suprema sabedoria, sabe o que eu preciso para ser feliz. Ele sabe que a minha felicidade não está nas coisas materiais. Ele sabe que se eu tivesse uma vida de riquezas, provavelmente, eu daria tanto valor as futilidades que até me esqueceria Dele. E se eu esquecesse Dele, logo chegaria um dia em que eu me sentiria extremamente infeliz. Repleta de valores materiais, mas vazia por dentro.

Deus me ama tão profundamente, que: Tem feito de mim, uma pessoa forte, esforçada, lutadora, que sonha, que chora, que cai e se levanta, que olha pra cima, e que vê longe... Muito além do que se pode tocar com as mãos. Tem feito de mim, uma pessoa que busca dar a sua parcela de contribuição para a vida. E que vive para realizar o que anseia espiritualmente. Mesmo que sozinha. Porque sozinha nunca estarei. Tenho o profundo amor de Deus comigo.

Deus me ama tão profundamente, que me fez entender: Que o tempo que eu perco nas minhas lutas diárias, que a dor física e a dor da alma me aproxima mais Dele. Que nas minhas tristezas e decepções Ele está sempre comigo. Que bom! Que não consiga nada com tanta facilidade! Porque assim, eu consigo valorizar minhas pequenas conquistas. Que eu tenho problemas para enfrentar! Porque assim eu aprendo, evoluo e amadureço. Que bom! Que eu tenho momentos de tristezas, para que depois, eu possa festejar a minha alegria! Que eu não tenho nada do que reclamar, tenho somente o que agradecer a Deus por tudo! Que Deus não se esquece de mim!

O Senhor, em sua suprema sabedoria, sabe o que eu preciso para ser feliz!!!!

Viverei cada momento como se fosse o ultimo, farei de tudo para permanecer vivo, mas se ele chegar, morrerei feliz, pois tenho certeza que vivi o máximo que pude. Então direi que é um belo dia para morrer...e não quero choro!!!!




Texto de Lisiê Silva





terça-feira, 7 de maio de 2013

Se algum dia eu soubesse que nunca mais veria você..


Se algum dia eu soubesse que nunca mais veria você...Eu lhe daria um abraço mais forte.
Se eu soubesse que seria a última vez a ver você..Eu lhe daria um beijo e o chamaria para dar mais um.
Se eu soubesse que seria a última vez a ouvir sua voz...Eu gravaria cada movimento e cada palavra, para revê-lo todos os dias.Se eu soubesse que seria a última vez que eu poderia parar mais uns dois minutos para... dizer-lhe: “gosto de você”...Eu diria, ao invés de deixar que presumisse.
Se eu soubesse que seria o último dia a compartilhar com você...O aproveitaria muito mais intensamente em vez de deixá-lo simplesmente passar.Sempre acreditamos que haverá amanhã para corrigir um descuido...
Para ter uma segunda chance de acertar.Será que haverá uma chance para dizer: “posso fazer alguma coisa por você?”.O amanhã não é garantido para ninguém. Seja para jovens ou mais velho, e hoje pode ser a última chance de abraçarmos aqueles que amamos.Então se estamos esperando pelo amanhã, por que não agimos hoje?Assim, se o amanhã nunca chegar não teremos arrependimentos de termos aproveitado um momento para um sorriso, para um abraço, para um beijo, uma gentileza, porque estávamos muito ocupados para dar a alguém o que poderia ser o último desejo.Abracemos hoje aqueles que amamos, sussurremos em seus ouvidos, dizendo-lhes o quanto nos são caros e que sempre os amamos.Encontremos tempo pra dizer: “desculpe, obrigada, eu perdôo você”.Sempre há tempo para amarmos.
E se não houver amanhã, também não haverá remorsos de hoje para carregarmos.
Pense nisso agora...


B. Crespo





segunda-feira, 6 de maio de 2013

VISITA DE MAMÃE


Ela chegou de mansinho, quase sem se fazer notar.
Talvez tenha viajado nas asas de alguma borboleta,
ou, quem sabe, no verde-dourado das penas de um beija-flor,
desses que flutuam ao beijar as flores que enfeitam o meu jardim.
Encontrou-me saudoso, ainda à mesa do café,
revelando-se no cheiro de açucena que se espalhou pelo ar,
e no suave arrepio que fez perpassar o meu corpo, ao se aproximar.
Mães são seres especiais, escolhidas por Deus por despenseiras
de vida e amor. São almas que embalam almas.
Acalentam abraçam, soerguem, protegem, deixam soluçar,
intentando lenir dores de desencontros, decepções, tristezas,
do muito e muito amar.
Dão força e, por vezes, até nos ensinam a chorar.
Também são como flores a enfeitar jardins de vidas,
adoradas por filhos, quais beija-flores e borboletas,
jardineiros de lidas, artesãos de esperança,
em sua busca de amor, paz e felicidade.
Era um segundo domingo de maio.
Do mesmo jeito que chegou, ela se foi,
calma, silenciosa, cheirosa, com jeito de amor,
feito brisa fresca que causa arrepio e deixa saudade.
Certamente, ao ir-se embora, pegou novamente carona
em asas de borboleta, ou em verdes-dourados
das penas de algum beija-flor.
Obrigado, mãe, por ter vindo me visitar.



B. Crespo