domingo, 6 de novembro de 2016

BRINDAR A TI, AMOR



Em cálices de bem querer,
entre gardênias de saudade
e pétalas de malmequer,
entre promessas de verdade
e medo em te perder
talvez um dia, quem sabe,
ao amanhecer...
Brindar a ti, amor,
com sonhos de nunca dizer,
entre colinas de ansiedade
e planícies de enlouquecer,
entre loucuras sem idade
e noites por acontecer,
talvez, um dia, quem sabe,
ao entardecer...
Brindar a ti, amor,
em momentos a não esquecer,
entre abraços de vontade
e soluços de prazer,
entre palavras de amizade
e desejos de te ter
talvez um dia, quem sabe,
sem mesmo eu saber...
Brindar a ti, amor,
no mais sagrado dos rituais,
é entregar-me a ti, em flor,
é querer-te sempre mais
nos dias que passam sem cor,
tristes e sempre iguais
enquanto não te tiver, amor,
e, de amor, morrermos imortais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário