domingo, 25 de agosto de 2013

Se pararmos para pensar na trajetória da vida humana


Se pararmos para pensar na trajetória da vida humana, iremos perceber que o ciclo vital segue seu ritmo de forma perfeita: Nascer e morrer. Neste intervalo de tempo que chamamos VIDA nos relacionamos com pessoas, objetos, construímos relacionamentos duradouros ou momentâneos, e escolhemos quem queremos ao nosso lado ou não. Pois qualquer pessoa pode entrar em nossa vida, mais quem sempre decidirá quem fica, somos nós. Somos responsáveis pelo nosso bem estar, pela nossa felicidade e realização humana, e se somos, não podemos transferir essas responsabilidade a ninguém, nem mesmo a nossos familiares, que no desejo de nos educar bem, acabou por vezes nos prejudicando. 
A pedagogia da vida é clara e objetiva, ela não mima ninguém, mais nos trata como nós nos tratamos, isso é, ela é um reflexo de nossas atitudes, pois cada ação sempre acarretará uma reação, se vai ser boa ou não, isso dependerá unicamente da ação que tivemos. A lei da semeadura e da colheita existe para todos.
Ao fazer uma leitura a partir da minha realidade, percebo que as palavras estão perdendo seu sentido pleno e significativo. Estão cada vez mais vazias hoje se diz “eu te amo” como a mesma facilidade que se diz “vou ali e já volto” ou “hoje tá frio ”. Esquecemos que as palavras tem poder, e quando falo de poder não falo no sentido teológico ou filosófico, mais no sentido literal, tem o poder de machucar, ferir, matar a dignidade daquele que ouve. E isso é muito serio.
No famoso livro “O Pequeno Príncipe” o autor Antoine de Saint-Exupéry, descreve com uma clareza de atos o dialogo comovente e apaixonante entre a raposa e o príncipe, colocando na boca desta a celebre frase: " Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" isso quer dizer que:
“Cada um que passa em nossa vida passa sozinho. Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só. Levam um pouco de nós mesmos e nos deixam um pouco de si mesmos. 
Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada. Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada. Esta é a mais bela realidade da vida. A prova tremenda de que cada um é importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso”. (Antoine de Saint-Exupéry)
Agradeço a Deus por todas as pessoas que passaram por minha vida, pelos relacionamentos que construi e até mesmo por aqueles que por mea culpa, se desfizeram. Peço perdão pelos meus erros e pela minha fragilidade. Mais o importante e ter a consciência que graças a essa quantidade incontável de pessoas que nesses 31 anos passaram pela minha vida, contribuíram para que eu me tornasse a pessoa que hoje sou. 
Carregamos dentro de nós um pouco do outro, somos marcamos pela presença carinhosa e afetuosa das pessoas que conosco convivem no dia a dia. Basta estarmos aberto para aprender, aceitar e compartilhar. Somos seres em constante construção, ninguém está pronto. Enquanto estivermos nesta terra de exílio, somos meros aprendizes. Cabe à vida nos ensinar, e ela tem ensinado a mim há todos os instantes, infelizmente nem sempre estou aberto para aprender, por isso me machuco muitas e muitas vezes. Talvez você que esta lendo esse desabafo agora, esteja na mesma situação, saiba que a cada novo amanhecer é nos dado a oportunidade de recomeçar, de fazer a diferença e de ser diferente. Por isso seja feliz HOJE, pois o AMANHA talvez não exista. 

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