quinta-feira, 7 de março de 2019

As Leis do Universo = Capitulo 4 = A Lei do Receber


Alguns poderão considerar essa Lei como uma lei de mão dupla; ou seja, a metade do tempo você deveria estar ocupado dando e a outra metade recebendo. É como a proposição do frio e do calor; eles são os dois lados da mesma lei. Ou seja, se nós nos concentrarmos no frio e esperarmos e orarmos para nos aquecermos, provavelmente congelaremos e morreremos.
O que nós devemos fazer é concentrar todos os nossos pensamentos e esforços em construirmos um fogo ou procurarmos alguma coisa que irá produzir calor para nos aquecer. Se nós nos concentrarmos apenas em receber, sem darmos nenhum pensamento ou ideia ou desejo para sermos baseados, nós, da mesma forma, iremos perecer.
A Lei diz: “É mais satisfatório dar do que receber”. A menos que estejamos livres para liberar ou deixar livres nossos desejos, nosso objetivo, a Lei não terá nenhuma base para trabalha-lo.
Ela não pode trabalhar e suprir nenhuma necessidade se não tiver um padrão para basear-se. Muitos tentam usar a Lei ao contrário, e por essa razão não conseguem nenhum resultado, ou muito pouco. Eles dizem a si mesmos: “Bem, depois que eu ganhar aí então eu darei.” Se você deseja coisas boas, você precisa primeiro dar algumas coisas boas para que recebas baseado nisso.
Quando nós falamos de dar, muita pessoa tem como seu primeiro pensamento dar seu dinheiro. Dinheiro, um objeto pelo qual o ser humano é tão apaixonado que é capaz de matar e roubar para possui-lo. Porém, o dinheiro é naturalmente tão obediente ao nosso desejo que nós podemos segurá-lo gentilmente nas mãos ou esmaga-lo e empurrá-lo profundamente para o fundo de nossos bolsos sem sentirmos qualquer resistência de sua parte.
Mesmo com toda a ideia egoísta de ganhar mais e mais, o homem não conseguiu mudar a natureza ou o propósito do dinheiro. O que o dinheiro ganha ao dar-se constantemente passando pelas mãos que tão ansiosamente o agarram? Nada. Nada além do prazer de dar-se para cumprir a sua missão.
O homem pode fazer coisas terríveis para obtê-lo; e pode pagar isso com algo prejudicial ao seu progresso; porém, com tudo isso, será o homem que perderá o seu valor, não o dinheiro. Assim como o sol se põe para o justo e para o injusto também, o dinheiro passa pelas mãos daqueles que o merecem e pelas mãos daqueles que não o merecem, porém, em ambos os casos, ele está apenas cumprindo sua missão.
Sua missão é estender sem discriminação. Sem deixar ao menos uma carta para a mente que o usa, o dinheiro vai embora, sem perder nada em seu valor por ter se dado.
O dinheiro surgiu para suprir a necessidade de extensão e esse propósito é “toda a sua intenção”. Vamos deixar nossa atitude em relação ao dinheiro ser o que deveria ser.
O dinheiro continuará fiel a sua natureza enquanto ele for necessário a seu mestre, o homem. Se nós falhamos em pagar o verdadeiro valor da troca, nós falhamos em entender a lei próspera por trás da ideia. O dinheiro representa a lei dos serviços; o seu valor é baseado na estimativa de valor estipulado pela mente do homem, enquanto sua forma é designada a garantir a forma mais fácil de troca.
Quando damos o nosso melhor em algum serviço útil, esquecendo até mesmo de nós, concentrando-nos no prazer de dar ao invés de concentrarmo-nos no retorno, nós iremos perceber que o nosso propósito e o propósito do dinheiro estarão unidos e nós acabamos nos encontrando e mergulhando em uma vida de boa aventurança.
Seja o que for que você deseje saúde, sucesso, felicidade, riqueza ou poder, comece indo em direção a isso, comece fazendo o que aprendeu aqui. A Lei funciona. Os resultados são garantidos, pois existe um princípio natural envolvido; você pode proceder sem dúvidas ou medo de desejar e expectar todo o bem que você pode imaginar, usar e desfrutar.
Quando a mente do homem torna-se altruísta a ponto de submeter-se a Lei, o homem acaba de nascer de novo; graças a sua atitude em parceria com a Lei, ele e os que o cercam mudarão, e todos irão aderir ao seu novo jeito de pensar. Seja livre para desejar o que tem vontade de  realizar.

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