sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Desculpe-me, meu Deus, preciso de falar contigo.


Desculpe-me, meu Deus, preciso de falar contigo.
Eu sei que tudo é legal para mim. É admissível para pensar, e não sentir nada. Sim, eu sou um homem, nascido em uma situação de fragilidade humana.
Eu posso sentir raiva, ódio, angústia, tristeza, e eu sinto-os a todos.
Eu sinto tristeza sobre o irmão que despreza o seu irmão, os pais que não se preocupam com os filhos dos filhos que não se preocupam com os seus pais, casais que não se conhecem, amigos que separa um do outro, sobre aqueles que sofrem sem seus Entes queridos, aqueles que dolorosamente ganhar o seu pão, tristeza por falsidade, crime, assassinatos, corrupção e hipocrisia.
Sim, às vezes é difícil entender o seu silêncio sobre estas coisas.
Talvez porque não compreendemos o que é a liberdade. Queremos que você faça todas as coisas, intervir em todos eles. Pôr um fim a tudo que é ruim. Afinal, você é Deus.
Sim, nós não entender esse amor que parece tão contraditório...
Sim, é difícil esperar por espontâneo saudade, o abraço desejado, o valor doado.
Sim, espere por amor quadrado, a partir do coração natural.
O amor é a liberdade. Não podemos esperar por isso de certeza. Não sabemos se virá. Se será apresentado para nós.
Não, o amor não significa ser amado. Esta é a graça e a dor do amor.
O teu silêncio fala isso. E muitas vezes não queremos ouvir. E é por isso que a tristeza invade-nos.
Queremos ser amados por aqueles que amamos, mas muitas vezes vem de outros caminhos.
Não podemos esperar sem sofrimento. Só podemos manter a esperança. Por isso espero que alivia o sofrimento.
Sim, eu posso sentir todas as coisas tristes, mas não vou permitir que as mágoas sucumbir meu ser.
Porque o amor que nós queremos é vaidade e egoísmo. Deixe estar como esta: Gratuito por si só.
Aceito o que o amor vem para mim quando quiseres, sob qualquer forma, a partir de aqueles que querem oferecer-me, quando querem oferecer.
Porque é melhor dar do que receber. É melhor amar do que ser amado. Como vocês são para nós.

Desculpe o meu Deus, preciso de ir no seu silêncio.



G. de Araujo Lima
Adpt. Drica Paps



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