quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Saudade de tanta coisa...



Bate saudade sempre que me resta tempo de descanso, e também nos horários cheios de vazios; fica uma ânsia estranha, desconexa e irredutível, quase que incontrolável; por causa da ausência, da falta.
Saudade de tanta gente, de tantos beijos. De meios, de metades, partes, seios.
Dos sorrisos, dos abraços, das vontades e desejos.
Saudade de tantas coisas; coisas pequenas, coisas mesquinhas, coisas suas e outras minhas. Coisas que tive e não terei mais.
Sinto saudades também do tempo em que não tinha ciência de como seria ruim perder, no tempo que errava sem saber que estava errando, que amava de verdade pensando que estava brincando.
Saudades do olhar que me limita, e do outro que me idolatrava; do amor de mãe e amor de menino, ambos perdidos pela distância.
Não que eu quisesse mudar a minha estória, mas gostaria de ter benfeito os momentos bem quistos.




O velho texto batido dos romances mal amados, dos amores mal vividos.

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